REGRAS DE VOLEIBOL
APROVADAS NO 31º CONGRESSO DA FIVB em DUBAI, 2008
Para serem implementadas em todas as competições a partir de 1º de Janeiro de 2009 e em todas as competições que forem concluídas em 2009
1.3.4 Linha de ataque
Em cada quadra uma linha de ataque, cuja extremidade posterior é desenhada a 3m de distância do eixo da linha central, marca a zona de frente.
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a linha de ataque é estendida além das linhas laterais pela adição de pequenas linhas pontilhadas de 15cm, com 5cm de largura, traçadas com 20cm entre elas, num comprimento total de 1,75m. A “linha de restrição do técnico” (uma linha pontilhada que se estende desde a linha de ataque até a linha de fundo da quadra, paralela à linha lateral e a 1,75m dela) é composta de pequenas linhas de 15cm, desenhadas a cada 20cm, para marcar o limite da área de operação do técnico.
1.4.4 Zona de Troca de Líbero
A Zona de Troca de Líbero é parte da zona livre, no lado do banco das equipes, limitada pela extensão da linha de ataque até a linha de fundo.
4.1.1 A equipe é constituída de até 12 jogadores, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico e um médico.
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, o médico deve ser credenciado previamente pela FIVB.
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB adultas, uma equipe pode ter, no máximo, quatorze (14) jogadores (com, no máximo doze (12) jogadores regulares).
4.3.2 O calçado deve ser leve e flexível, com sola de borracha ou composto, sem salto.
Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB é proibido usar calçado com solado predominantemente preto que marque o piso.
4.3.3 As camisetas dos jogadores devem estar numeradas de 1 até 18.
Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, as camisetas dos jogadores devem ser numeradas de 1 a 20.
10.1.3 A bola que se encaminha para a quadra adversária através do espaço inferior está em jogo até o momento de ter cruzado completamente o plano vertical da rede.
11.2.2.2 É permitido tocar a quadra adversária com qualquer parte do corpo acima dos pés, desde que isto não interfira no jogo do adversário.
11.3.2 Jogadores podem tocar o poste, cabo de fixação ou qualquer outro objeto além da antena, inlcuindo a própria rede, desde que isto não interfira no jogo.
11.4.2 um jogador interfere no jogo do adversário quando penetra no espaço adversário sob a rede;
11.4.3 O(s) pé(s) de um jogador penetram na quadra adversária;
11.4.4 Um jogador interfere no jogo do adversário quando (dentre outras):
- toca a faixa superior da rede ou os 80 cm de cima da antena, durante sua ação de jogar a bola, ou
- apoia-se na rede simultaneamente ao jogar a bola, ou
- cria uma vantagem sobre o adversário, ou
-realiza ações que obstruam uma tentativa legítima de um adversário jogar a bola.
15.10.3c A solicitação de substitução é reconhecida e anunciada pelo apontador ou segundo árbitro, respectivamente pelo uso da campainha ou do apito.
15.11.3 Qualquer solicitação indevida adicional na partida pela mesma equipe constitui um retardamento.
19.1.1 Cada equipe tem o direito de inscrever, dentre a lista de 12 jogadores, até dois (2) jogadores especializados defensivos “Líberos”
Para as Competições Mundiais e Adultas da FIVB, quando uma equipe escolher ter mais de doze (12) jogadores, é compulsório para a equipe designar dentre a lista de jogadores, dois (2) jogadores especializados defensivos “Líberos”.
19.1.2 Todos os Líberos devem estar registrados na súmula antes da partida nas linhas especiais reservadas para isto.
Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, todos os Líberos devem ser registrados na súmula antes da partida, somente nas linhas especiais e reservadas para isto.
19.1.3 Um Líbero, designado pelo técnico antes do começo da partida, será o Líbero atuante. Se há um segundo Líbero, ele/ela atuará como Líbero reserva.
19.2 EQUIPAMENTO
Os jogadores Líberos devem usar um uniforme (ou jaleco/peitilho para o Líbero re-designado) cujas camisetas, no mínimo, devem contrastar na cor com os demais membros da equipe. O uniforme do Líbero pode ter um feitio diferente, mas deve estar numerado como os demais membros da equipe.
Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB o Líbero re-designado deve vestir camiseta do mesmo estilo e cor da do Líbero original, mas manter o seu próprio número.
19.3.2.3 Uma troca feita depois do apito para o saque, mas antes do golpe de saque não deve ser rejeitada, mas deve ser objeto de aviso verbal depois do fim do rally.
Trocas tardias posteriores resultarão na interrupção imediata da jogada e na imposição de uma penalidade por retardamento. A próxima equipe a sacar será determinada pelo resultado da sanção de retardamento.
19.3.2.5 As conseqüências de uma troca ilegal de Líbero são as mesmas daquelas das faltas de rotação.
19.3.3.1 O técnico tem o direito de modificar o Líbero atuante pelo Líbero reserva por qualquer razão, mas somente uma vez na partida e somente após o retorno para a quadra do jogador trocado. Esta moficação deve ser registrada na seção de Observações da súmula e na folha de Controle de Libero.
O Líbero original não pode mais retornar ao jogo, pelo resto da partida.
Em caso de doença ou lesão do Líbero reserva, o técnico pode designar como Líbero para o resto da partida, qualquer outro jogador (exceto o Líbero original) que não esteja em quadra no momento da re-designação.
O capitão da equipe pode abdicar de todos os privilégios de liderança para ser re-designado como Líbero, se assim solicitado pelo técnico. Mudanças devidas à lesão ou doença do Líbero ou re-designação de Líbero não são contadas como trocas.